VINHO - MIXORDIA DE INFORMAÇÕES

O Restauranter informa:

Vinho – Mixórdia de Informações:
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A videira para vinificação pertence à espécie Vitis Vinifera e suas parentas são a Viris Rupestis, a Vitis riparia e a Vitis Aestivalis.

O amor dos gregos pelos vinhos pode ser avaliado pelos Simpósios, cujo significado literal é bebendo junto. Eram reuniões (daí o significado atual) onde as pessoas se reuniam para beber vinho em salas especiais, reclinados confortavelmente em divãs, onde conversas desenrolavam num ambiente de alegre convívio.

Ânforas (*) gregas foram encontradas em quase todas as regiões que os gregos fizeram comércio, tais como: Egito, França, Bulgária, Itália, e Rússia.

(*) Ânforas são vasos antigos de origem grega de forma geralmente ovóide e possuidoras de duas alças. Confeccionados em barro ou terracota, com duas asas simétricas, geralmente terminado em sua parte inferior por uma ponta ou um pé estreito, e que servia sobre tudo para o transporte e armazenamento de gêneros de consumo, tal como a salmoura. Era usada pelos gregos e romanos para conter sobretudo líquidos, especialmente o vinho. Servia também para conter azeite, frutos secos, mel, derivados do vinho, cereais ou mesmo água.
Entre as muitas evidências da sabedoria grega para o uso do vinho são os escritos grega para o uso do vinho são os escritos atribuídos a Eubulus por volta de 375 a.C. :

"Eu preparo três taças para o moderado: uma para a saúde, que ele sorverá primeiro, a segunda para o amor e o prazer e a terceira para o sono. Quando essa taça acabou, os convidados sábios vão para casa. A quarta taça é a menos demorada, mas é a da violência; a quinta é a do tumulto, a sexta da orgia, a sétima a do olho roxo, a oitava é a do policial, a nona da ranzinzice e a décima a da loucura e da quebradeira dos móveis."

Além dos aspectos comercial, medicinal e hedônico o vinho representava para os gregos um elemento místico, expresso no culto ao deus do vinho, Dionísio ou Baco ou Líber.

Baco era o filho do deus olímpico Júpiter e da mortal Sêmele. Deus do vinho e da folia, representava seu poder embriagador, suas influências benéficas e sociais. Promotor da civilização, legislador e amante da paz. Líber é seu nome latino e Dionisio é seu equivalente grego.

Marselha tornou-se parte do Império Romano por volta de 125 a.C., mas continuava sendo considerada uma cidade grega. É dificil acreditar que na França havia vinhedos, pois os chefes gauleses pagavam um preço exorbitante pelos vinhos aos comerciantes romanos: um escravo por uma ânfora de vinho, isto é, trocavam o copo pelo copeiro.

Durante o período de crescimento que no Brasil vai aproximadamente, de agosto a dezembro faz-se a capina e a poda verde e nela ocorrem o brotamento das folhas, a floração e a produção e a circulação de seiva (observada quando se corta um galho: ela escorre e é chamada o choro da videira ou Lacrima Vitis).

No processo de vinificação em tinto ou em branco denomina-se trasfega a operação de separação do vinho da borra. Os mais famosos Vinhos Fortificados são: o Vinho do Porto, o Jerez (ou Xerez ou Sherry) e o Vinho Madeira.

O TANINO

Ele é desagradável com peixes e com ovos, amargo com sal e inconveniente com diversos queijos. mas, assim como a acidez nos brancos, o tanino é essencial para os tintos, especialmente os que irão melhorar com a idade ;é básico para a estrutura da bebida, fornecendo-lhe uma consistência típica, e contribui para sua complexidade.os vinicultores manipulam o tanino por exigências do mercado ( hoje a tendência é fazer tintos menos taninosos) , mas há uvas inerentemente mais taninosas – syrah, cabernet, nebbiolo, brunello, tannat e outras que consentram menor parte de tanino como ; gamay ( beaujolais ) e a dolcetto. a carne é a maior aliada do tanino.
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Lidando com o Vinho – Rolhas:

O PÉ DE ROLHAS:

O sobreiro (Quercus suber), sobro ou sobreira é uma árvore da família do carvalho, Fagaceae*, cultivada no sul da Europa e a partir da qual se extrai a cortiça.É devido à cortiça que o sobreiro tem sido cultivado desde tempos remotos. A extração da cortiça não é prejudicial à árvore (quando esperado o tempo correto e feita por especialistas), uma vez que esta volta a produzir nova camada de “casca” (súber) com idêntica espessura a cada 9 - 10 anos, período após o qual é submetida a novo descortiçamento. O sobreiro também fazia parte da vegetação natural da Península Ibérica, sendo espontâneo em muitos locais de Portugal e Espanha, onde constituía, antes da ação do Homem, frondosas florestas em associação com outras espécies, nomeadamente do gênero Quercus.

A finalidade da cortiça é a fabricação de isolantes térmicos e sonoros de aplicação variada, mas especialmente na produção de rolhas para engarrafamento de vinhos e outros líquidos.

ORIGEM: Casca do sobreiro
O SOBREIRO: Quercus suber
Árvore de grande porte ( altura de até mais de 20 m) .
Período de vida de cerca de 150 anos
A primeira extração da casca é feita por volta dos 20 anos .
Cerca de 12 de extrações produtivas.
Extrações seguintes feitas em torno de 10 em 10 anos.
Adequada para rolhas só a partir da 3a extração.
PAÍSES PRODUTORES: Portugal > Espanha > Argélia

DICA: Mostarda: adicione mostarda e ela cortará a gordura fria da carne assada fria e subjugará o tanino presente no vinho tinto.

EFERVESCÊNCIA NO CHAMPAGNE:

Encontrada nos vinhos espumantes e champagnes, nos quais a presença do gás carbônico se desprende formando borbulhas – perlage em linguagem enológica – em cadeias ascendentes.quanto melhor o champagne ou o espumante , menor o tamanho das borbulhas e maior o número de fontes , que se iniciam em qualquer pequena rugosidade interna do copo, além disso, é importante a permanência da coroa de espuma formada na superfície.

MAURICIO GOULART

“Mauricio Goulart Ferreira mora em Palmas-TO desde 2000, Administrador, Bacharel em Ciências Contábeis, MBA em Liderança e Coaching na Gestão de Pessoas atua nos maiores empreendimentos do setor gastronômico do estado e desenvolve projeto de consultoria e de assessoria com foco no atendimento a clientes.”

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